Foto muito antiga, o saudoso Frangolino não está mais entre nós |
Eu decidi ser veterinário em 1999. Tinha 12 anos na época. Faz um tempo já isso. Naquele tempo, muitos acharam que era só “mais uma coisa que o Edgard inventa”. Mas o tempo passou e eu continuei firme. Mas porque veterinária? Bom, obviamente porque eu gosto de animais. E o porque disso? Desde criança tive muito contato com eles. Uma das coisas que eu mais gostava de fazer dos 2,5 – 9 anos era ficar brincando dentro de um galinheiro que tinha na minha casa. Além das galinhas, tive coelhos, cachorros, e um jabuti, simultaneamente. Portanto, uma passagem que muito me incomodava, até recentemente era aquela em que Yeshua expulsava demônios de um homem de Gadara e os permitia que entrassem em uma manada de quase 2.000 porcos (Mateus 8:30 em diante; Marcos 5:11 em diante). Eu no fundo, no fundo achava que os porcos eram coitados, que não deveriam ter sofrido isso, que não tinham nada a ver.
Mas daí uns dias atrás estava conversando com um amigo meu, o Borba, e ele me disse que assistiu a uma pregação que o pastor falou sobre isso. Bom, o ministério de Yeshua foi dentro de Israel. Assim sendo, o que uma manada de porcos estava fazendo ali? Se o Eterno tinha dito que eram animais proibidos de serem consumidos por serem impuros (Levíticos 11:7)! Com certeza eles não criavam os porcos como animais de estimação. Era certamente para o abate e consumo da carne! Tanto é que o texto relata que os homens que cuidavam dos porcos fugiram, foram contar aos moradores o que havia acontecido. Os moradores fizeram o quê? Pediram que Yeshua fosse embora dali. Com certeza eles violavam muitos outros preceitos das Torah.
Yeshua, o Messias, veio para cumprir a Torah. E para defender os 613 preceitos dela. Isso é óbvio, ele é judeu. Ele foi para a região de Gadara não apenas por conta do homem endemoniado. Ele foi ali também para resolver a questão do contrabando de ilícitos que estava ocorrendo ali em Israel. Glórias a D’us, que nos enviou Yeshua. E glórias a D’us que Yeshua considerou a Torah como preciosa.
Edgard MacFraggin'
Nenhum comentário:
Postar um comentário