quarta-feira, 8 de agosto de 2012

D’us? Mas de que “deus” você está falando?


                Diversas e diversas vezes escuto da boca de ateus coisas desse tipo: “ ‘deus’ é muito injusto, olha a maldade que existe por aí!” ou “criação do barro? Haha que coisa idiota, eu gosto de evidências” ou  até mesmo “se ‘deus’ criou todas as coisas, quem criou deus?” e por aí vai.
                Bom, mas realmente, será que nos debates entre ateus e teístas ambos grupos falam da mesma entidade? Os ateus afirmam categoricamente que o “deus” dos teístas é injusto, é cruel, é pouco inteligente, é finito, e daí pra baixo. Os teístas crêem em um D’us infinito, onipotente, onisciente, onipresente, invisível, mas real. Assim, se o D’us teísta é todo poderoso, dono do conhecimento e da moral, e de todas as coisas, como estudá-lo? Não tem como! Como um ateu pode falar que D’us é isso ou aquilo? É ilógico. Por exemplo, diante de uma  atitude feita por um HUMANO. Um estupro seguido de assassinato. A culpa é de D’us? Se D’us deu liberdade para que nós até mesmo pudéssemos ser ateus se assim desejarmos, a culpa por alguém usar muito mal a liberdade dada por D’us é dEle de não ter impedido o ato? Ah, mas se D’us tivesse intervindo, aí diriam que Ele é cruel, que quer dominar a humanidade, que ele não dá liberdade. É a história do “Menino, o Velho e o Cavalo”.
                Ateus, se D’us é todo sábio, como podereis questionar a sabedoria dEle, se a compreensão de sabedoria da humanidade é limitada? É ilógico. Se o amor de D’us é infinito, como podereis questionar esse amor e dizer que Ele é cruel? É irracional fazer isso. E como pensar que algo infinito poderia ter sido criado? É o cúmulo da visão cega. Mas se D’us tivesse sido criado por alguma outra entidade, que vou chamar de “A”. Assim, “A” seria superior que D’us, certo? É óbvio que sim. Então “A” seria digna de adoração, e não D’us. Mas e agora, e quem foi criou o “A”? Assim, entrasse num pensamento infinito de quem criou quem, ao invés de simplesmente aceitar que infinito é o Senhor, nosso D’us.
                Mas o que mais importa, é que essa é a pura verdade: mesmo que fossem mostradas provas incontestáveis de que D’us é D’us e que Ele existe e que a Torah é boa e deve ser seguida, vocês seguiriam? Óbvio que não. No fundo, vocês não seguem D’us não por que Ele não existe, e sim porque vocês não querem. Pra ficar com a mente tranqüila de finjir que não se está quebrar nenhum preceito moral ou que um dia cada um vai pagar por seus atos, é muito mais fácil brincar de que D’us não existe. Mas se pelo menos vocês vivessem a vida de vocês em paz cada um na sua... mas não: vocês fazem proselitismo! Claro, se lascar sozinho ninguém quer, certo? Aiai. Muitas vezes penso em mudar o nome do meu outro blog “Ser ateu é uma Aventura” pra “Ser ateu é uma piada!”

Edgard MacFraggin'

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