“A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará” (v.12). Na sua exposição sobre os sinais de sua volta, Jesus trata de mais uma questão marcante: a proliferação da perversidade influenciando o amor e enfraquecendo-o a proporções quase insignificantes.
Mais uma vez afirmamos que esta situação não é nova e Jesus não procura mostrar isso. O que Jesus fala é que a maldade cresceria. Nos dias de Noé, Deus se entristeceu tanto com a maldade humana que resolveu despejar o dilúvio sobre a terra, preservando a vida apenas do patriarca com sua família: “Quando o Senhor viu que as pessoas eram muito más e que sempre estavam pensando em fazer coisas erradas, ficou muito triste por haver feito os seres humanos. O Senhor ficou tão triste e com o coração tão pesado que disse: Vou fazer desaparecer da terra essa gente, que criei, e também todos os animais, os seres que se arrastam pelo chão e as aves, pois estou muito triste porque os criei.”(Gn 6.5-8). Após o dilúvio, a marcha da história da humanidade retornou o seu rumo, mas a narrativa bíblica e universal nos mostra o quanto o ser humano não se afastou de seus instintos perversos. O episódio da Torre de Babel (Gn 11.1-9) revela o desejo humano de chegar ao céu por meios próprios e independentes de Deus. Mais tarde, nos dias de Abraão, a indignidade e a perversidade das cidades de Sodoma e Gomorra irritaram a Deus de tal forma que foram destruídas com fogo caído dos céus (Gn 18.16-19.29). Nações perversas se levantaram e se sucederam na história. Maldades horríveis foram promovidas seja em nome da religião, seja da conquista de terras, seja por causa de possessões materiais e riquezas, ou mesmo por simples desejo de fazer pessoas sofrerem. A escravidão ao longo dos tempos, a mutilação de mulheres, o abuso dos mais fracos e crianças mancharam as páginas da história. Em seus dias, Jesus chegou a dizer que haveria mais rigor para com as cidades de Cafarnaum, Corazim e Betsaida do que para com Sodoma e Gomorra (Mt 11. 20-24) Mas não para aí. O que dizer das perversidades do Império Romano? Da vergonha das Cruzadas? Da Inquisição? Do imperialismo e do colonialismo e suas conseqüências para os povos que foram literalmente escravizados e roubados? O que dizer do nazismo, do Holocausto e da bomba atômica?
Ao olharmos as manchetes de hoje, no entanto, vemos o quanto a maldade chegou ao dia-a-dia das pessoas. Hoje, quarta-feira, leio na internet que um pai, no Espírito Santo, atirou suas duas filhas, uma de dois e outra de quatro anos, de uma ponte, num rio, por causa da separação da esposa. Os corpos ainda não foram encontrados e a dor continua nos corações. O que vemos na TV, o que lemos nos jornais, o que vivemos na nossa pele diariamente acusa o quanto a maldade tem se alastrado nos corações e nas vidas das pessoas. Vemos homicídios por causa de uma janela aberta num ônibus coletivo. Lemos dos terríveis abusos contra crianças, a pedofilia cometida por pais, padres e autoridades. Vemos a corrupção rasgada e autorizada. Vemos o aumento desgovernado das drogas. Vemos a imoralidade e a quebra de todos os valores morais. Creio que poderíamos usar as palavras de Jesus, afirmando que haverá muito maior rigor para com as cidades do Rio, São Paulo, Bagdá, Londres e outras do que se teve com Sodoma e Gomorra. Afinal, naqueles dias, não havia todas as modalidades de perversão, alternativas tecnológicas usadas largamente para a imoralidade e a tamanha criatividade de se fazer o mal e de causar sofrimento às pessoas como nos dias de hoje. Sim, a maldade tem tomado forma descontrolada como nunca antes na história.
Há uma conseqüência diante de tamanha situação: o amor de muitos se esfriando. Percebemos o crescimento nefasto do egoísmo. As pessoas pensam em si mesmas e não nas outras. Prejudicam, levantam calúnias, matam, manipulam. Na esfera espiritual, pouco se importam com os conselhos de Deus e sua vontade. Uma vez egoísta, busca o ser humano a dissensão e a divisão. Não consegue viver em comunhão porque luta para ter tudo para si. Daí a horrível situação do planeta – poucos com muito e muitos com muito pouco mesmo. A fome se alastra e afeta a parte mais frágil da população mundial. A riqueza se concentra e serve a poucos. Mortes e desgraças como as que atingiram o Chile, o Haiti, o Rio, e o terremoto que sacudiu a China nesta semana, comovem por apenas algumas horas os corações. Depois, tocamos a vida sem muitas preocupações ou remorsos. A fé se dilui e dá lugar a religiosidade vazia, ritualista e fria. O que passa a importar são os gritos, as palavras de ordem, as ações tresloucadas que não conferem com o ensinamento bíblico. Para muitos, isso é espiritualidade! Daí a busca por dinheiro, curas e prosperidade sem a preocupação com uma vida que realmente tenha compromisso com Deus – santidade, verdade, lealdade, submissão, temor de Deus. Encontramos igrejas cheias de pessoas vazias. Encontramos também igrejas cheias de conteúdo bíblico e de fé, mas vazias de pessoas que queiram sentar-se à mesa para comer do verdadeiro pão e beber do verdadeiro vinho de Deus. O ateísmo cresce e toma novos formatos com novos defensores que ganham influência e renome mundial. O espiritismo ganha as luzes e os refletores dos cinemas e das TVs como sendo verdades absolutas. Realmente, o amor de muitos tem se esfriado.
Embora o quadro seja dramático e a verdade da palavra do Senhor Jesus esteja se cumprindo, há uma forma de agir e viver nestes tempos. A primeira forma é viver a Palavra de Deus e dela não se afastar. Nada melhor que manter os olhos firmes nos ensinos, advertências e recomendações da Bíblia. Também é importante não permitir que o inimigo de nossas almas lance em nosso coração a impressão de que Deus é quem autoriza ou determina a maldade que vemos. Muitos lançam culpa para Deus, quando o real responsável pelo que vemos é o próprio homem que , instigado pelo diabo, realiza as mais terríveis barbaridades condenadas claramente por Deus. Mas também é importante manter um viver correto e coerente mesmo em dias difíceis. Um bom paradigma é Noé. Viveu em tempos de grande impiedade, mas foi chamado por Deus para ser exemplo em meio a uma geração perversa e condenada. Perseverou em sua fidelidade por cento e vinte anos. Suportou toda sorte de injúria e ridicularização. Foi alvo de piadas e ofensas. Mas quando as águas do dilúvio começaram a cair fortemente dos céus, as pessoas buscaram abrigo na arca que, no entanto já estava fechada pelas mãos de Deus. Bom seria se, no tempo certo, as pessoas tivessem entrado na arca. Bom será se, no “Dia do Senhor”, o dia da volta de Jesus, as pessoas estiverem preparadas para o encontro que não poderá ser evitado ou adiado. Hoje é o dia de voltar-se para Deus, pois a Bíblia está se cumprindo!
Mais uma vez afirmamos que esta situação não é nova e Jesus não procura mostrar isso. O que Jesus fala é que a maldade cresceria. Nos dias de Noé, Deus se entristeceu tanto com a maldade humana que resolveu despejar o dilúvio sobre a terra, preservando a vida apenas do patriarca com sua família: “Quando o Senhor viu que as pessoas eram muito más e que sempre estavam pensando em fazer coisas erradas, ficou muito triste por haver feito os seres humanos. O Senhor ficou tão triste e com o coração tão pesado que disse: Vou fazer desaparecer da terra essa gente, que criei, e também todos os animais, os seres que se arrastam pelo chão e as aves, pois estou muito triste porque os criei.”(Gn 6.5-8). Após o dilúvio, a marcha da história da humanidade retornou o seu rumo, mas a narrativa bíblica e universal nos mostra o quanto o ser humano não se afastou de seus instintos perversos. O episódio da Torre de Babel (Gn 11.1-9) revela o desejo humano de chegar ao céu por meios próprios e independentes de Deus. Mais tarde, nos dias de Abraão, a indignidade e a perversidade das cidades de Sodoma e Gomorra irritaram a Deus de tal forma que foram destruídas com fogo caído dos céus (Gn 18.16-19.29). Nações perversas se levantaram e se sucederam na história. Maldades horríveis foram promovidas seja em nome da religião, seja da conquista de terras, seja por causa de possessões materiais e riquezas, ou mesmo por simples desejo de fazer pessoas sofrerem. A escravidão ao longo dos tempos, a mutilação de mulheres, o abuso dos mais fracos e crianças mancharam as páginas da história. Em seus dias, Jesus chegou a dizer que haveria mais rigor para com as cidades de Cafarnaum, Corazim e Betsaida do que para com Sodoma e Gomorra (Mt 11. 20-24) Mas não para aí. O que dizer das perversidades do Império Romano? Da vergonha das Cruzadas? Da Inquisição? Do imperialismo e do colonialismo e suas conseqüências para os povos que foram literalmente escravizados e roubados? O que dizer do nazismo, do Holocausto e da bomba atômica?
Ao olharmos as manchetes de hoje, no entanto, vemos o quanto a maldade chegou ao dia-a-dia das pessoas. Hoje, quarta-feira, leio na internet que um pai, no Espírito Santo, atirou suas duas filhas, uma de dois e outra de quatro anos, de uma ponte, num rio, por causa da separação da esposa. Os corpos ainda não foram encontrados e a dor continua nos corações. O que vemos na TV, o que lemos nos jornais, o que vivemos na nossa pele diariamente acusa o quanto a maldade tem se alastrado nos corações e nas vidas das pessoas. Vemos homicídios por causa de uma janela aberta num ônibus coletivo. Lemos dos terríveis abusos contra crianças, a pedofilia cometida por pais, padres e autoridades. Vemos a corrupção rasgada e autorizada. Vemos o aumento desgovernado das drogas. Vemos a imoralidade e a quebra de todos os valores morais. Creio que poderíamos usar as palavras de Jesus, afirmando que haverá muito maior rigor para com as cidades do Rio, São Paulo, Bagdá, Londres e outras do que se teve com Sodoma e Gomorra. Afinal, naqueles dias, não havia todas as modalidades de perversão, alternativas tecnológicas usadas largamente para a imoralidade e a tamanha criatividade de se fazer o mal e de causar sofrimento às pessoas como nos dias de hoje. Sim, a maldade tem tomado forma descontrolada como nunca antes na história.
Há uma conseqüência diante de tamanha situação: o amor de muitos se esfriando. Percebemos o crescimento nefasto do egoísmo. As pessoas pensam em si mesmas e não nas outras. Prejudicam, levantam calúnias, matam, manipulam. Na esfera espiritual, pouco se importam com os conselhos de Deus e sua vontade. Uma vez egoísta, busca o ser humano a dissensão e a divisão. Não consegue viver em comunhão porque luta para ter tudo para si. Daí a horrível situação do planeta – poucos com muito e muitos com muito pouco mesmo. A fome se alastra e afeta a parte mais frágil da população mundial. A riqueza se concentra e serve a poucos. Mortes e desgraças como as que atingiram o Chile, o Haiti, o Rio, e o terremoto que sacudiu a China nesta semana, comovem por apenas algumas horas os corações. Depois, tocamos a vida sem muitas preocupações ou remorsos. A fé se dilui e dá lugar a religiosidade vazia, ritualista e fria. O que passa a importar são os gritos, as palavras de ordem, as ações tresloucadas que não conferem com o ensinamento bíblico. Para muitos, isso é espiritualidade! Daí a busca por dinheiro, curas e prosperidade sem a preocupação com uma vida que realmente tenha compromisso com Deus – santidade, verdade, lealdade, submissão, temor de Deus. Encontramos igrejas cheias de pessoas vazias. Encontramos também igrejas cheias de conteúdo bíblico e de fé, mas vazias de pessoas que queiram sentar-se à mesa para comer do verdadeiro pão e beber do verdadeiro vinho de Deus. O ateísmo cresce e toma novos formatos com novos defensores que ganham influência e renome mundial. O espiritismo ganha as luzes e os refletores dos cinemas e das TVs como sendo verdades absolutas. Realmente, o amor de muitos tem se esfriado.
Embora o quadro seja dramático e a verdade da palavra do Senhor Jesus esteja se cumprindo, há uma forma de agir e viver nestes tempos. A primeira forma é viver a Palavra de Deus e dela não se afastar. Nada melhor que manter os olhos firmes nos ensinos, advertências e recomendações da Bíblia. Também é importante não permitir que o inimigo de nossas almas lance em nosso coração a impressão de que Deus é quem autoriza ou determina a maldade que vemos. Muitos lançam culpa para Deus, quando o real responsável pelo que vemos é o próprio homem que , instigado pelo diabo, realiza as mais terríveis barbaridades condenadas claramente por Deus. Mas também é importante manter um viver correto e coerente mesmo em dias difíceis. Um bom paradigma é Noé. Viveu em tempos de grande impiedade, mas foi chamado por Deus para ser exemplo em meio a uma geração perversa e condenada. Perseverou em sua fidelidade por cento e vinte anos. Suportou toda sorte de injúria e ridicularização. Foi alvo de piadas e ofensas. Mas quando as águas do dilúvio começaram a cair fortemente dos céus, as pessoas buscaram abrigo na arca que, no entanto já estava fechada pelas mãos de Deus. Bom seria se, no tempo certo, as pessoas tivessem entrado na arca. Bom será se, no “Dia do Senhor”, o dia da volta de Jesus, as pessoas estiverem preparadas para o encontro que não poderá ser evitado ou adiado. Hoje é o dia de voltar-se para Deus, pois a Bíblia está se cumprindo!
Do seu Amigo e Pastor
Roberto da Silva Santos
IBCT (Igreja Batista Central de Taguatinga)
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