Disse Jesus: “Numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos” (Mateus 24.11). Este o sexto sinal que antecede os acontecimentos finais e a volta do Senhor. Refere-se “profetas” que ensinarão lições, conteúdos, matérias e caminhos errados, cujo resultado será a confusão e o equívoco. A idéia que Jesus expressa é a do surgimento de líderes falsos, mestres que trazem engano, personalidades que apresentam esperanças falsas como se de Deus fossem, como se tivessem respostas para as angústias humanas, ainda que nada tenham com a questão espiritual, como se o caminho que apresentassem fosse confiável.
É claro que ao dizer isso, o Senhor Jesus fala de aumento do aparecimento e não de súbito aparecimento de situações como essas. Ao longo dos tempos a história tem registrado inúmeros mestres que apresentaram maravilhosos mundos novos que, na verdade, se constituíram em grandes decepções. Logo após a morte e ressurreição de Jesus, Jerusalém viu as palavras do Senhor se cumprindo na grande desolação que sofreu. Rebeliões e levantes insuflados por radicais judeus fez acender a ira de Roma contra a cidade. A proximidade de tropas e a fúria romana fez levantar diversos “profetas” que, subornados, tentavam convencer o povo que a luta era necessária, segundo registrou Josefo em sua narrativa sobre a história dos judeus. Esperanças falsas e que resultaram em destruição. Desde então, profetas proclamaram a validade das Cruzadas, da morte de ímpios como preço para a reconquista da terra prometida como passaporte para o céu ou ainda a renúncia de direitos em nome de soberanos supostamente colocados por Deus para reinar.
Ao longo dos tempos filósofos pregaram falsas esperanças de um mundo que, ora poderia ser plenamente consertado, seja pelo comunismo, seja pelo positivismo, seja pela negação de toda forma de verdades e absolutos. Nações acreditaram que sua hegemonia mundial celebraria o nascimento de um mundo diferente e perfeito, seja pelo império napoleônico, seja pelo imperialismo britânico, ou pelo poder norte-americano. Líderes mundiais pregaram mensagens cheias de esperança que resultaram em tragédias e feridas eternas, dentre os quais destacamos Hitler. Grandes sistemas religiosos foram tecidos na expectativa de darem esperança ao homem como o budismo e a sua busca pessoal e independente de Deus ou de qualquer outra divindade de sua própria salvação; o espiritismo de Kardec, que busca a negação de um encontro com Deus, uma vez que não admite a verdade plena da Bíblia e do Juízo(uma vez que acredita que homem alcança sua purificação pelas sucessivas reencarnações, dispensando com isso o sacrifício de Jesus, a afirmação de Hebreus 9.27 e as palavras de Jesus sobre a vida após a morte); o islamismo, nascido como religião de força e imposição e que impôs sua fé a diversas nações e povos; o cristianismo falso e vazio que se estabeleceu ao longo dos séculos, mais preocupado com o poder político e secular, com a imposição da fé institucional, como em muitos lugares e do abandono dos verdadeiros preceitos de Cristo.
Uma olhada para o passado recente nos dá uma clara visão da existência de muitos falsos mestres que com as suas falsas esperanças afastaram o ser humano de Deus e de sua verdadeira mensagem. Mas o que vemos nos dias de hoje? Vemos que esse quadro tem se intensificado ainda mais.
Os casos de radicalismo religioso com homens e mulheres cheios de explosivos, matando inocentes em diversas partes do mundo têm sido produzidos por falsas esperanças de um céu cheio de glórias e agradecimento por seus crimes. A economia encontra-se mergulhada na aventura neoliberal, devastadoramente escravizante, fruto do fracasso do comunismo e de outras propostas que não se sustentaram. A política encontra-se mergulhada no descrédito, dando lugar a esperanças que possam surgir de qualquer lado. Quantos olham ainda para Barack Obama como “o homem que nos faz poder”? Quantos acreditam nas boas intenções do líder lunático do Irã? Nem é preciso falar de nosso país! O misticismo cresce, o avanço do islamismo com sua veia violenta e de expansão programada para dominar de fato o mundo é observada por todos; os movimentos esotéricos crescem apoiados por filmes, novelas de TV, literatura voltada para crianças e adolescentes, jogos e diversões com suas mensagens ocultas e abertas, bandas e grupos musicais que garantem adeptos por meio de sua popularidade e carisma. Cresce o espiritismo, o misticismo, o ocultismo e o satanismo (chamados docemente de “espiritualismo”). Cresce a fé na ciência e no banimento de Deus de todos os círculos chamados “pensantes”. A possibilidade de recriar o “Big bang”, a viabilidade da clonagem humana, a partir do animal, os avanços científicos e tecnológicos dão ao homem a falsa esperança de que, tendo este domínio, suas vidas encontram-se seguras e dispensadas de pensar em Deus e, muito menos, de encontrar-se com ele um dia. Na verdade, em conexão com a advertência de Jesus sobre o surgimento de falsos “cristos”, vemos a religião caindo em grandes contradições – católicos sofrem o constrangimento de verem seus padres mergulhados na mais podre perversão, a pedofilia, sob o silêncio covarde e conivente de suas principais autoridades. No meio chamado evangélico, a proliferação de igrejas que estão mais preocupadas com dinheiro, emissoras de rádio e TV, eleição de candidatos e manipulação de massas cresce assustadoramente. Há uma troca: ofertas dadas por riquezas em abundância. Alguns se agarram à fé, outros buscam caminhos repletos de falsos mensageiros com falsas mensagens. “E numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos”.
O falso profeta se aproveita do desejo do homem de resolver seu próprio destino e encontrar esperança a qualquer preço. Aproveita-se, também, do desejo do homem de fugir de prestar contas diante de Deus, assim como Adão teve a esperança de que, escondendo-se na moita, não seria visto pelo Senhor. Se o falso profeta apresentar sinais, milagres, palavras tocantes e atos poderosos, melhor ainda! O engano está completo!
Jesus se preocupa em nos alertar. Deseja que estejamos atentos aos falsos profetas que se encontram dentro e fora das igrejas. Falsos profetas que pregam mensagens de cunho religioso ou não. O que revela a sua falsidade é o oferecimento de esperanças que afastam o homem de Deus e da mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Militar na política, desvendar o pensamento, buscar respostas, desfrutar a ciência e seus avanços, lutar por justiça e paz social – são ações cabíveis e que não afastam jamais o homem de Deus e do evangelho de Cristo, desde que não se deixe seduzir pelos apelos dos “falsos profetas” que fazem disso e muito mais a razão de ser do ser humano e sua esperança final. O objetivo com isso é fazer o ser humano soltar as mãos do seu Criador, deixar de depender dele, recusar a salvação em Jesus. Esteja atento. Cuidado. Não se deixe enganar.
Do seu Amigo e Pastor
Roberto da Silva Santos.
(IBCT - Igreja Batista Central de Taguatinga)
É claro que ao dizer isso, o Senhor Jesus fala de aumento do aparecimento e não de súbito aparecimento de situações como essas. Ao longo dos tempos a história tem registrado inúmeros mestres que apresentaram maravilhosos mundos novos que, na verdade, se constituíram em grandes decepções. Logo após a morte e ressurreição de Jesus, Jerusalém viu as palavras do Senhor se cumprindo na grande desolação que sofreu. Rebeliões e levantes insuflados por radicais judeus fez acender a ira de Roma contra a cidade. A proximidade de tropas e a fúria romana fez levantar diversos “profetas” que, subornados, tentavam convencer o povo que a luta era necessária, segundo registrou Josefo em sua narrativa sobre a história dos judeus. Esperanças falsas e que resultaram em destruição. Desde então, profetas proclamaram a validade das Cruzadas, da morte de ímpios como preço para a reconquista da terra prometida como passaporte para o céu ou ainda a renúncia de direitos em nome de soberanos supostamente colocados por Deus para reinar.
Ao longo dos tempos filósofos pregaram falsas esperanças de um mundo que, ora poderia ser plenamente consertado, seja pelo comunismo, seja pelo positivismo, seja pela negação de toda forma de verdades e absolutos. Nações acreditaram que sua hegemonia mundial celebraria o nascimento de um mundo diferente e perfeito, seja pelo império napoleônico, seja pelo imperialismo britânico, ou pelo poder norte-americano. Líderes mundiais pregaram mensagens cheias de esperança que resultaram em tragédias e feridas eternas, dentre os quais destacamos Hitler. Grandes sistemas religiosos foram tecidos na expectativa de darem esperança ao homem como o budismo e a sua busca pessoal e independente de Deus ou de qualquer outra divindade de sua própria salvação; o espiritismo de Kardec, que busca a negação de um encontro com Deus, uma vez que não admite a verdade plena da Bíblia e do Juízo(uma vez que acredita que homem alcança sua purificação pelas sucessivas reencarnações, dispensando com isso o sacrifício de Jesus, a afirmação de Hebreus 9.27 e as palavras de Jesus sobre a vida após a morte); o islamismo, nascido como religião de força e imposição e que impôs sua fé a diversas nações e povos; o cristianismo falso e vazio que se estabeleceu ao longo dos séculos, mais preocupado com o poder político e secular, com a imposição da fé institucional, como em muitos lugares e do abandono dos verdadeiros preceitos de Cristo.
Uma olhada para o passado recente nos dá uma clara visão da existência de muitos falsos mestres que com as suas falsas esperanças afastaram o ser humano de Deus e de sua verdadeira mensagem. Mas o que vemos nos dias de hoje? Vemos que esse quadro tem se intensificado ainda mais.
Os casos de radicalismo religioso com homens e mulheres cheios de explosivos, matando inocentes em diversas partes do mundo têm sido produzidos por falsas esperanças de um céu cheio de glórias e agradecimento por seus crimes. A economia encontra-se mergulhada na aventura neoliberal, devastadoramente escravizante, fruto do fracasso do comunismo e de outras propostas que não se sustentaram. A política encontra-se mergulhada no descrédito, dando lugar a esperanças que possam surgir de qualquer lado. Quantos olham ainda para Barack Obama como “o homem que nos faz poder”? Quantos acreditam nas boas intenções do líder lunático do Irã? Nem é preciso falar de nosso país! O misticismo cresce, o avanço do islamismo com sua veia violenta e de expansão programada para dominar de fato o mundo é observada por todos; os movimentos esotéricos crescem apoiados por filmes, novelas de TV, literatura voltada para crianças e adolescentes, jogos e diversões com suas mensagens ocultas e abertas, bandas e grupos musicais que garantem adeptos por meio de sua popularidade e carisma. Cresce o espiritismo, o misticismo, o ocultismo e o satanismo (chamados docemente de “espiritualismo”). Cresce a fé na ciência e no banimento de Deus de todos os círculos chamados “pensantes”. A possibilidade de recriar o “Big bang”, a viabilidade da clonagem humana, a partir do animal, os avanços científicos e tecnológicos dão ao homem a falsa esperança de que, tendo este domínio, suas vidas encontram-se seguras e dispensadas de pensar em Deus e, muito menos, de encontrar-se com ele um dia. Na verdade, em conexão com a advertência de Jesus sobre o surgimento de falsos “cristos”, vemos a religião caindo em grandes contradições – católicos sofrem o constrangimento de verem seus padres mergulhados na mais podre perversão, a pedofilia, sob o silêncio covarde e conivente de suas principais autoridades. No meio chamado evangélico, a proliferação de igrejas que estão mais preocupadas com dinheiro, emissoras de rádio e TV, eleição de candidatos e manipulação de massas cresce assustadoramente. Há uma troca: ofertas dadas por riquezas em abundância. Alguns se agarram à fé, outros buscam caminhos repletos de falsos mensageiros com falsas mensagens. “E numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos”.
O falso profeta se aproveita do desejo do homem de resolver seu próprio destino e encontrar esperança a qualquer preço. Aproveita-se, também, do desejo do homem de fugir de prestar contas diante de Deus, assim como Adão teve a esperança de que, escondendo-se na moita, não seria visto pelo Senhor. Se o falso profeta apresentar sinais, milagres, palavras tocantes e atos poderosos, melhor ainda! O engano está completo!
Jesus se preocupa em nos alertar. Deseja que estejamos atentos aos falsos profetas que se encontram dentro e fora das igrejas. Falsos profetas que pregam mensagens de cunho religioso ou não. O que revela a sua falsidade é o oferecimento de esperanças que afastam o homem de Deus e da mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Militar na política, desvendar o pensamento, buscar respostas, desfrutar a ciência e seus avanços, lutar por justiça e paz social – são ações cabíveis e que não afastam jamais o homem de Deus e do evangelho de Cristo, desde que não se deixe seduzir pelos apelos dos “falsos profetas” que fazem disso e muito mais a razão de ser do ser humano e sua esperança final. O objetivo com isso é fazer o ser humano soltar as mãos do seu Criador, deixar de depender dele, recusar a salvação em Jesus. Esteja atento. Cuidado. Não se deixe enganar.
Do seu Amigo e Pastor
Roberto da Silva Santos.
(IBCT - Igreja Batista Central de Taguatinga)
Nenhum comentário:
Postar um comentário