Quem quer sofrer por Cristo? Essa não é das melhores perguntas para se fazer e, muito menos para se responder. Vivemos dias em nosso país, particularmente, que viver com Cristo significa ter abundância, prosperidade, vida tranqüila e vencedora, sucesso e saúde. O carro do ano na garagem e o apartamento dos sonhos é lei. Ser cabeça e não cauda é uma exigência. Ter jóias e recursos abundantes nem se fala. Essa é a forma de ver e viver de muitos cristãos de nossos dias, segundo a “teologia da prosperidade”. Mas, será isso o que Jesus ensinou?
O quinto conjunto de sinais que Jesus revelou para os seus discípulos que seriam o prenúncio de sua volta é o que vemos no verso 10 de Mateus capítulo 24 e que diz assim: “Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão”.
Não podemos analisar esse sinal sem voltarmos nossos olhos para o sinal anterior: uma grande perseguição aos filhos de Deus. No último artigo falamos dessa questão e demonstramos que a perseguição é uma realidade clara de nossos dias aos cristãos em diversos pontos do planeta. Pode não ser uma realidade tão presente em termos de perseguição agressiva como e outros países, mas, ainda assim, é real. Como decorrência dessa perseguição, vem um segundo momento que compõem esse quadro: o afastamento de muitos de sua fé em Cristo. Afinal, voltamos para a questão primeira com a qual iniciamos o presente artigo: Quem quer sofrer por Cristo?
Ao falar sobre a perseguição, Jesus adverte que ela resultaria em três situações muito dramáticas: aflição, homicídio e ódio. Por causa do nome de Jesus seremos inevitavelmente perseguidos, afligidos, odiados e, quem sabe, mortos. Muitos já o são em seu trabalho, em casa ou na vizinhança. Não em larga escala porque ainda vivemos em um país onde há liberdade religiosa. Mas essa facilidade tem sido gradualmente solapada por meio de leis que passam silenciosamente pela Câmara e pelo Senado muitas vezes e por outras que aguardam o melhor momento para entrarem em cena. Somos hoje e seremos mais ainda perseguidos por causa do nome de Cristo. O tempo da tomada de posição, da definição clara sobre nossa vida com Deus está chegando isto porque o tempo do Juízo se aproxima. Não devemos nos iludir. A mensagem equivocada de uma prosperidade inabalável, de segurança plena nesta vida contrasta com a verdade da Palavra de Deus e com o curso normal da história. Caso tenha dúvidas, dê uma olhada em Apocalipse e comprove.
O mundo se opõe ao evangelho e sua mensagem. Opõe-se a Cristo e sua salvação. Então, Jesus adverte que, chegando a perseguição, muitos deixarão o Evangelho, abandonarão a fé e revelarão o que na verdade sempre foram – pessoas que estavam na igreja mas que não possuíam uma real experiência com Jesus. Nos primeiros tempos do cristianismo, o historiador Tácito escreveu sobre a traição de cristãos que temeram o martírio: “Primeiro eram presos os que confessavam ser cristãos e, com base na informação desses, era certo chegar-se a uma multidão” (Tácito, Anais 15:44). A História da Igreja mostra que muitos cristãos temendo enfrentar os leões, os cães ferozes, as arenas onde eram martirizados ou outras formas de tortura, negavam sua fé e entregavam seus irmãos. Muitos, abrandada a perseguição, até voltavam, mas tinham de passar longo tempo fora da igreja até que provassem seu arrependimento. Nos países onde a perseguição tem sido violenta e agressiva não apenas lances de fé e coragem tem acontecido. Muitos têm traído seus irmãos, sua igreja e Jesus Cristo por medo, por favores, por não suportarem a idéia de sofrer por Jesus ou porque nunca tiveram real experiência com o Senhor.
Mas, o que dizer de nossa realidade? Não temos uma perseguição tão ostensiva e clara, temos? É verdade que não temos pois ela é sutil e discreta, conquanto aconteça. Mas vamos pensar juntos: Se necessário fosse sofrer por Jesus, perder o seu cargo ou o seu emprego por causa de Jesus, entregar sua segurança por causa de Jesus, ser rejeitado por seus familiares e negado por amigos também por causa de Jesus, o que você faria? Afirmaria a sua fé em Cristo ou negaria o Senhor? Entregaria seus irmãos ou aceitaria beber o cálice que o Senhor bebeu? Se pensarmos que hoje, sem qualquer perseguição ou dificuldade há os que se aborrecem com Deus e deixam sua fé esfriar porque o resultado do concurso não foi satisfatório; se considerarmos que há os que não são capazes de ir ao culto da noite porque está chovendo ou porque não gosta de deixar o carro novo alguns metros depois do templo; se considerarmos que há os que entre o culto e o jogo de futebol preferem este último; se levarmos em conta os que negam a Cristo diante de uma sala de aula ou de um grupo de amigos, podemos então perceber que o que Jesus falou é a plena verdade: “Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão”. Se hoje por questões menores há aqueles que preferem deixar Jesus e a sua igreja de lado, imagine só se deles for exigido o sofrer e por em risco a própria vida por causa de Cristo!
Se hoje ligarmos nossa TV, veremos muitos pregadores com a Bíblia na mão pregando uma mensagem bastante atraente: cura, prosperidade e sucesso. Mas alguns anos atrás, ouvi um brilhante pregador, Dr.Richard Baxter, fazendo uma bela exposição sobre Jó e seu livro. Em sua última mensagem da série ele fez, na última palavra que deu, antes de orar e terminar, a seguinte pergunta: “E se você, como Jó, perdesse tudo – os bens, os filhos, a saúde, os amigos, a própria dignidade ao ter de rolar na cinza cheio de dor e feridas – continuaria adorando e servindo a Deus?”
Na seqüência da perseguição vemos a traição, o abandono da fé e o afastamento de muitos. De que lado você estará? Com Cristo ou longe dele? E se hoje as respostas de suas orações não chegarem e as promessas de prosperidade não se cumprirem em sua vida, você continua com Cristo ou o abandona? Se existir alguma dúvida, passe pela cruz novamente. Contemple o sacrifício de Jesus na cruz. Entregue seu coração de fato nas mãos do Senhor. Isso será suficiente para estar com Jesus em qualquer situação. Uma família estava sendo martirizada por muçulmanos radicais. O marido, diante de seus filhos e esposa se recusava a negar Jesus. Por fim, um buraco foi aberto e todos foram postos ali. Os homens foram enchendo de terra aquele buraco com a família dentro. Ao ver que a terra já quase cobria o filho menor, o pai em lágrimas ameaçou atender a ordem de seus algozes, mas ouviu as palavras firmes de sua esposa: “Não faça isso! Lembre-se de Jesus!” Apesar de mortos, seu testemunho ecoou e, certamente, foi coroado nos céus. Lembremos de Jesus!
O quinto conjunto de sinais que Jesus revelou para os seus discípulos que seriam o prenúncio de sua volta é o que vemos no verso 10 de Mateus capítulo 24 e que diz assim: “Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão”.
Não podemos analisar esse sinal sem voltarmos nossos olhos para o sinal anterior: uma grande perseguição aos filhos de Deus. No último artigo falamos dessa questão e demonstramos que a perseguição é uma realidade clara de nossos dias aos cristãos em diversos pontos do planeta. Pode não ser uma realidade tão presente em termos de perseguição agressiva como e outros países, mas, ainda assim, é real. Como decorrência dessa perseguição, vem um segundo momento que compõem esse quadro: o afastamento de muitos de sua fé em Cristo. Afinal, voltamos para a questão primeira com a qual iniciamos o presente artigo: Quem quer sofrer por Cristo?
Ao falar sobre a perseguição, Jesus adverte que ela resultaria em três situações muito dramáticas: aflição, homicídio e ódio. Por causa do nome de Jesus seremos inevitavelmente perseguidos, afligidos, odiados e, quem sabe, mortos. Muitos já o são em seu trabalho, em casa ou na vizinhança. Não em larga escala porque ainda vivemos em um país onde há liberdade religiosa. Mas essa facilidade tem sido gradualmente solapada por meio de leis que passam silenciosamente pela Câmara e pelo Senado muitas vezes e por outras que aguardam o melhor momento para entrarem em cena. Somos hoje e seremos mais ainda perseguidos por causa do nome de Cristo. O tempo da tomada de posição, da definição clara sobre nossa vida com Deus está chegando isto porque o tempo do Juízo se aproxima. Não devemos nos iludir. A mensagem equivocada de uma prosperidade inabalável, de segurança plena nesta vida contrasta com a verdade da Palavra de Deus e com o curso normal da história. Caso tenha dúvidas, dê uma olhada em Apocalipse e comprove.
O mundo se opõe ao evangelho e sua mensagem. Opõe-se a Cristo e sua salvação. Então, Jesus adverte que, chegando a perseguição, muitos deixarão o Evangelho, abandonarão a fé e revelarão o que na verdade sempre foram – pessoas que estavam na igreja mas que não possuíam uma real experiência com Jesus. Nos primeiros tempos do cristianismo, o historiador Tácito escreveu sobre a traição de cristãos que temeram o martírio: “Primeiro eram presos os que confessavam ser cristãos e, com base na informação desses, era certo chegar-se a uma multidão” (Tácito, Anais 15:44). A História da Igreja mostra que muitos cristãos temendo enfrentar os leões, os cães ferozes, as arenas onde eram martirizados ou outras formas de tortura, negavam sua fé e entregavam seus irmãos. Muitos, abrandada a perseguição, até voltavam, mas tinham de passar longo tempo fora da igreja até que provassem seu arrependimento. Nos países onde a perseguição tem sido violenta e agressiva não apenas lances de fé e coragem tem acontecido. Muitos têm traído seus irmãos, sua igreja e Jesus Cristo por medo, por favores, por não suportarem a idéia de sofrer por Jesus ou porque nunca tiveram real experiência com o Senhor.
Mas, o que dizer de nossa realidade? Não temos uma perseguição tão ostensiva e clara, temos? É verdade que não temos pois ela é sutil e discreta, conquanto aconteça. Mas vamos pensar juntos: Se necessário fosse sofrer por Jesus, perder o seu cargo ou o seu emprego por causa de Jesus, entregar sua segurança por causa de Jesus, ser rejeitado por seus familiares e negado por amigos também por causa de Jesus, o que você faria? Afirmaria a sua fé em Cristo ou negaria o Senhor? Entregaria seus irmãos ou aceitaria beber o cálice que o Senhor bebeu? Se pensarmos que hoje, sem qualquer perseguição ou dificuldade há os que se aborrecem com Deus e deixam sua fé esfriar porque o resultado do concurso não foi satisfatório; se considerarmos que há os que não são capazes de ir ao culto da noite porque está chovendo ou porque não gosta de deixar o carro novo alguns metros depois do templo; se considerarmos que há os que entre o culto e o jogo de futebol preferem este último; se levarmos em conta os que negam a Cristo diante de uma sala de aula ou de um grupo de amigos, podemos então perceber que o que Jesus falou é a plena verdade: “Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão”. Se hoje por questões menores há aqueles que preferem deixar Jesus e a sua igreja de lado, imagine só se deles for exigido o sofrer e por em risco a própria vida por causa de Cristo!
Se hoje ligarmos nossa TV, veremos muitos pregadores com a Bíblia na mão pregando uma mensagem bastante atraente: cura, prosperidade e sucesso. Mas alguns anos atrás, ouvi um brilhante pregador, Dr.Richard Baxter, fazendo uma bela exposição sobre Jó e seu livro. Em sua última mensagem da série ele fez, na última palavra que deu, antes de orar e terminar, a seguinte pergunta: “E se você, como Jó, perdesse tudo – os bens, os filhos, a saúde, os amigos, a própria dignidade ao ter de rolar na cinza cheio de dor e feridas – continuaria adorando e servindo a Deus?”
Na seqüência da perseguição vemos a traição, o abandono da fé e o afastamento de muitos. De que lado você estará? Com Cristo ou longe dele? E se hoje as respostas de suas orações não chegarem e as promessas de prosperidade não se cumprirem em sua vida, você continua com Cristo ou o abandona? Se existir alguma dúvida, passe pela cruz novamente. Contemple o sacrifício de Jesus na cruz. Entregue seu coração de fato nas mãos do Senhor. Isso será suficiente para estar com Jesus em qualquer situação. Uma família estava sendo martirizada por muçulmanos radicais. O marido, diante de seus filhos e esposa se recusava a negar Jesus. Por fim, um buraco foi aberto e todos foram postos ali. Os homens foram enchendo de terra aquele buraco com a família dentro. Ao ver que a terra já quase cobria o filho menor, o pai em lágrimas ameaçou atender a ordem de seus algozes, mas ouviu as palavras firmes de sua esposa: “Não faça isso! Lembre-se de Jesus!” Apesar de mortos, seu testemunho ecoou e, certamente, foi coroado nos céus. Lembremos de Jesus!
Do seu Amigo e Pastor
Roberto da Silva Santos
(IBCT - Igreja Batista Central de Taguatinga)
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