Falar da volta de Jesus Cristo pode soar sensacionalismo para alguns, mas é um exercício que deve ser realizado por todo aquele que ama e espera pelo Senhor. Aos seus discípulos Jesus apresentou esclarecimentos detalhados sobre os fatos que antecederiam o seu retorno glorioso. Não marca dia nem hora, para desespero de muitos e para a frustração dos que tentam adivinhar esse mistério. Apesar disso, revelou com clareza os fatos ou “sinais” que apontariam para a sua volta nos capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus. Nem sempre é fácil entender os capítulos citados porque os assuntos parecem estar embaralhados. É fácil desembaralhar: Jesus fala da destruição de Jerusalém, dos sinais da volta e do juízo. São três assuntos. De Mateus 24.4-14, Jesus fala sobre os sinais da volta. Em seguida, de 15 a 28, fala sobre a destruição de Jerusalém e suas conseqüências devastadoras. A partir do verso 29, Jesus fala do Juízo Final. A partir do verso 36, Jesus passa a alertar os seus discípulos quanto a vigilância diante da iminente volta do Senhor. Assim sendo, devemos começar do ponto que nos importa realmente: os sinais da volta. Quanto a destruição de Jerusalém, esta já aconteceu em 70. A Palavra de Cristo se cumpriu e agora, devemos olhar para os fatos que nos projetam para o final dos tempos. Quanto ao Juízo Final, será tema para nova série de artigos. Então, que tal abrirmos os jornais de hoje? Ou quem sabe olharmos com mais atenção ao noticiário da TV ou da internet? Gostaria de, nos próximos domingos refletir com você sobre o alerta de Jesus quanto aos sinais da sua volta. Nos versos 5 a 14 de Mateus 24, Jesus apresenta dez sinais relativos a sua volta. Vejamos o primeiro: Aparecimento de falsos “messias”(v.5). O primeiro sinal que Jesus destaca é o aparecimento de “falsos messias” ou “falsos cristos”. A história tem revelado que a profecia de Jesus é verdadeira. Logo após sua morte e ressurreição, Jesus foi sucedido por diversas e incontáveis figuras que traziam para si o direito de serem o próprio Senhor. Pessoas afirmando serem Cristo ou mensageiro direto de Deus. Pessoas que ensinaram doutrinas contrárias às ensinadas por Jesus Cristo; fazedores de milagres falsos ou verdadeiros (os falsos, atribuídos à esperteza e engano; os verdadeiros, fruto do agir do diabo que também promove suas curas e maravilhas para sedimentar o seu engano.). Homens e mulheres, ao longo dos séculos têm afirmado deter novas revelações, novos evangelhos, novas doutrinas. Uma vez que contrárias ao ensino bíblico, esses ensinos falsos não pestanejam em tentar tirar a autoridade da Bíblia em função de seus novos postulados. Em Atos 5.36,37 vemos a citação de Teudas e Judas, falsos “cristos” e no capítulo 8 do mesmo livro, nos versos 9,10, vemos Simão, um feiticeiro que afirmava ter poderes vindos de Deus. Quantos já fundaram igrejas com doutrinas absurdas e infundadas? Quantos já se declararam recebedores de novas e bombásticas revelações de Deus? Quantos já têm registrado em livros seus ensinos que substituem a Bíblia? Ao mesmo tempo, quantos têm seguido a esses falsos “cristos”? Muitos seguiram, no final dos anos setenta, o falso pregador Jim Jones ao suicídio coletivo, ocorrido na Guiana, acreditando que faziam a vontade de Deus. Outros seguem o patético Inri Cristo aqui mesmo no Brasil. Dois extremos, é verdade, mas o que não dizer de igrejas que vivem de dinheiro e promessas absurdas? Igrejas essas que não apresentam a mensagem de salvação, de arrependimento, de mudança de vida, mas sim a do dinheiro, do poder, do ter e do passar a ser, desde que se pague a Deus (na verdade a igreja e seus líderes endinheirados e detentores de canais de TV, rádios e outros patrimônios mais.) por esse serviço. Vemos também a maioria de nosso povo mergulhada no misticismo e na idolatria porque um evangelho equivocado lhes foi pregado. “Evangelho” que leva a depender de imagens, pessoas mortas, mediadores diversos, padroeiros e padroeiras, deixando o verdadeiro Senhor de lado, ignorando que não existe nenhum outro nome pelo qual devemos ser salvos a não ser o de Jesus, conforme Atos 4.12. Falsos cristos que matam em nome da religião, que enganam em nome de Deus, que se beneficiam em nome da fé! Falsos cristos que prometem um pedaço do céu por um preço a ser negociado. Falsos cristos que, ignorando todo o ensino da Palavra de Deus, afirmam que o homem não precisará ir à presença de Deus, pois ele mesmo pagará suas contas nas suas diversas e sucessivas reencarnações, esquecendo o que afirma a Bíblia em Hebreus 9. 27 – “E como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo”. Lamentavelmente, muitos estão seguindo falsos cristos, falsos messias e falsos profetas. O mundo está cheio deles. Muitas portas estão abertas pregando falsos evangelhos por aí a fora. Mas, Jesus já havia alertado quanto a isso. O que fazer então? 1) Entender que este é um sinal da volta do Senhor, não se assuste. 2) Buscar na Bíblia o ensinamento necessário para não ser enganado por quem quer que seja. 3) Cuidar da própria vida a fim de que seja encontrado na verdade quando da volta do Senhor. Pense nisso. Do seu amigo e Pastor Roberto da Silva Santos (IBCT - Igreja Batista Central de Taguatinga) |
Edgard virou blogueiro também, agora quase todos nessa onda.
ResponderExcluirAs visualizações 12 e principalmente 13 foram minha para deixar um número de sorte.
Tem que ter um texto sobre o show do Megadeth.