“Ama
o próximo como a ti mesmo” Levítico 19:18.
“Seis mil idiomas são falados ao redor do
mundo hoje, mas apenas um deles é verdadeiramente universal: a linguagem das
lágrimas” Rabino Jonathan Sacks
Vivemos em
tempos difíceis. Vivemos em um mundo hedonista em grande parte, que valoriza o
próprio indivíduo, a busca de satisfação pessoal mesmo em detrimento do
bem-estar de outros. O Judaísmo vai de encontro a todo esse pensamento: é uma
religião que praticamente não fala do “eu”. Fala do “Shemá Israel” e do “ama o
próximo como a ti mesmo”. É sempre sobre um Outro ou sobre vários outros. É,
assim, uma religião que exige uma Ética. Não apenas pregar, mas exercer ação. É
a Ética da Responsabilidade.
Mas por que a
pobreza é um problema? O rabino Jonathan Sacks afirma que a pobreza não
dignifica a alma e nem a refina; ela faz apenas a pessoa se voltar para dentro
de si, anestesiando sua sensibilidade, aniquilando o espirito e humilhando a
própria alma. Os Sábios se recusam a romantizar a pobreza. Classificam-na como
um mal implacável. Dizem que “numa casa a pobreza é pior do que 50 pragas”.
Ainda, dizem que “a pobreza é uma forma de morte”. Vale lembrar-se de uma das
rezas do Sidur que diz que “Os idólatras não louvam ao Eterno; nem os que
descem à sepultura”. Uma pessoa pobre não pode servir a Hashem adequadamente.
Os sábios afirmam que “se não há o que comer, não pode haver Torá”. Maimônides afirmava
que era impossível direcionar a mente para coisas elevadas quando se tem fome,
sede, dor ou falta de abrigo. A pobreza nos impede o correto relacionamento com
o Eterno. Impede que desfrutemos dos prazeres lícitos que Ele fez para nós,
para todos nós.
A Torá coloca
claramente que todos nós que servimos a Hashem temos um dever social de cuidar
do próximo. Devemos agir com responsabilidade. Segundo o rabino Jonathan Sacks,
responsabilidade vem da junção de duas palavras: resposta e habilidade, i.e.,
ter habilidade em dar resposta de forma adequada aos problemas que existem no
mundo. O Eterno, bendito seja, nos chama a ser Seus Sócios na Criação, afirmam
os Sábios. Chama-nos a criar, a dar continuidade na Sua Obra. Nos chama também
para retificar aquilo que foi quebrado. Recordo-me de um episódio da história
de Moisés: o episódio em que ele quebra Tábuas da Lei. Estas haviam sido dadas
pelo Eterno, já prontas. Agora, para ter as segundas Tábuas, Moisés teria que
ele mesmo entalhá-las. Fica disso um princípio: “você quebrou, você conserta”.
Nós quebramos o mundo inteiro, todos nós representados em Adão. Temos, portanto,
o dever de curar a Terra, de consertar as fraturas, de juntar os fragmentos. A
Cabalá Luriânica fala a respeito disso, dos fragmentos. Cremos que Yeshua foi o
primeiro recipiente que se fragmentou: cada fragmento tem uma centelha de luz
divina. E devemos juntar esses fragmentos, consertar essas fraturas, pois isto
é o Corpo do Messias, o corpo do Adam Cadmon.
Existe um
provérbio judaico que afirma que “as necessidades físicas do teu próximo são
tuas necessidades espirituais”. Yeshua ratificou em Marcos 12:31 o que já havia
aparecido em Levítico 19:18. Entretanto, compreender a dor de outra pessoa é
praticamente impossível. Eu não posso sentir a fome de uma pessoa estando
alimentado; ainda que tivesse fome, a minha poderia ser em nível menor que a de
outra pessoa. O mesmo vale para ter sede, para estar nu, estar doente, etc. São
coisas extremamente subjetivas, são coisas virtuais. Então, que fazer? Pensemos
assim: sinta de forma real a dor virtual do teu próximo. Pode-se destrinchar
“dor” em muitas coisas, entre elas fome, sede, doença, pobreza, nudez,
tristeza, solidão, etc. Yeshua apresenta exatamente esses pontos em Mateus
25:35-40: “Porque tive fome, e destes-me
de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste
me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: senhor, quando te vimos com
fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos
estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo,
ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondeu-lhes: em verdade vos digo que quando
o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Isso nos
mostra a profundidade da prática da fé judaica por Yeshua. Servir ao Eterno não
implica apenas as rezas, ritos, etc. Tão certo também não é apenas fazer o bem
aos outros. São as duas coisas, necessariamente. Como ratificado por Yeshua,
“Shemá Israel e ama o próximo como a ti mesmo”. Isso é servir ao Eterno,
bendito seja. As duas primeiras perguntas de Bereshit mostram isso claramente.
“Homem, onde está você?” e “onde está teu irmão?” Isso mostra que nós além do
dever de nos relacionar com D’us devemos cuidar de nossos irmãos. Caim
perguntou “acaso sou eu guardador do meu irmão?” e a resposta para isso era
“sim”. Somos responsáveis pelos nossos irmãos. O conceito de Simchá não pode
ser entendido como algo solitário. É uma alegria que surge do compartilhar, do
coletivo, de algo que existe justamente porque nós compartilhamos.
Estava
refletindo sobre a questão de Yom Kippur. Muitos de nós já participamos desse
dia, fazendo um jejum completo de alimentos e líquidos por 25 horas. Espiritualmente
falando, nos elevamos muito, é um dia de configuração espiritual única. Agora,
fisicamente falando, é muito difícil. Ficar em pé, rezar por um dia inteiro,
sem água, sem comida, sem nenhum prazer. E isso é apenas um dia. Os sábios
falam que se alguém faz muitos jejuns, chegando a passar mal por isso, essa
pessoa é duas vezes pecadoras. O Eterno nos deu prazeres lícitos, e estes
devemos aproveitar. Nossos sábios ensinam que iremos responder no Mundo
Vindouro por cada prazer lícito que deixamos de aproveitar. Agora, pensemos um
pouco em tantas pessoas que passam pela experiência física do Yom Kippur
praticamente todos os dias do ano! E elas não tem elevação espiritual alguma.
Apenas sofrem. “Ama o próximo como a ti mesmo”: lembre-se do teu próprio
sofrimento físico no último Yom Kippur quando alguém vier lhe pedir algum
dinheiro para comprar comida.
O rab. Sacks
afirma que “a vida é um chamado de D’us à responsabilidade”. Ainda, coloca que
“nós aprendemos sobre D’us emulando-O mais do que O contemplando”. Vivemos em
tempos em que conceitos espirituais profundos são substituídos por coisas frias
e sem vida. Vivemos um tempo em que pessoas ditas religiosas delegam sua ação
para o Governo, transformado a Ética que deveriam ter em Política, a obrigação
moral em legislação fria e o envolvimento pessoal em órgãos públicos sem rosto
(rab. Sacks). Lembro-me de uma vez que escutei um líder de determinado
seguimento religioso afirmando que “nós [instituição religiosa] não temos o
dever de fazer ação social; quem deve fazer isso é o governo”. Parecia que ele
dava razão ao que Karl Marx disse sobre a religião: que ela é ópio do povo.
Marx acreditava que a religião servia apenas para manter o Status Quo existente, dignificar a pobreza, justificar doenças e
conter as massas. Ele acreditava que para o mundo melhorar a religião deveria
simplesmente desaparecer. Não podia estar mais enganado. Ele, um neto de
rabino, não compreendeu o que é o Judaísmo. Judaísmo é uma religião que surge
não da aceitação do Status Quo, mas
de uma revolta contra ele. Não aceita o conformismo. Abraão nosso pai vivia em
meio à idolatria e ele se rebela contra isso trazendo a prática do monoteísmo à
Terra de forma ininterrupta até nossos dias. Ele se levantou justamente contra
os impérios politeístas egípcio e mesopotâmico – sendo que estes sim usavam a
religião para glorificar os reis/faraós, oprimir o povo e conter as massas. O
Judaísmo começa dando liberdade a um povo escravo, e não o escravizando.
O Pirkê Avot
nos conta que certa vez um homem muito rico foi dar uma festa. Ele tinha 20
conjuntos belíssimos de talheres de prata e convidou outras 19 pessoas para
jantar com ele. Estava tudo pronto: 20 lugares dispostos na mesa e os conjuntos
de talheres em seus lugares. Os convidados foram chegando um a um e tomando
seus lugares. O último convidado chegou, sentou-se a percebeu algo estranho:
ele não tinha talheres. Foi falar então com o anfitrião da festa sobre isso. O
anfitrião lhe disse que tinha talheres para todos e que se não havia talheres
para ele apenas uma coisa poderia ter acontecido: algum dos convidados estava
com dois conjuntos de talheres. Isso ilustra bem o que aconteceu com o nosso
mundo. O Eterno criou recursos naturais para todos, o sol brilha para todos, o
ar é de todos, os recursos aquáticos e terrestres também são de todos.
Entretanto, nem todos têm o que o que comer ou que beber, por exemplo. O que se
deduz disso: se alguns não têm, significa que outros têm mais do que deveriam,
estão com as partes que são de outras pessoas. Existem muitas pessoas sofrendo de obesidade mórbida nos Estados Unidos, enquanto outras morrem de inanição na África. Onde está a justiça nisso? É nosso dever fazer essa
justiça, dar àqueles que não têm o que o Eterno proveu a cada ser humano.
Certa vez
perguntaram ao rabino Chayim de Brisk (1853 – 1918) quais eram os deveres de um
rabino. Ele respondeu que era o de “aliviar a dor daqueles que estão sozinhos e
abandonados, proteger a dignidade do pobre e salvar o oprimido das mãos do
opressor”. E será que esse é um dever exclusivo de um rabino? Creio que não. O
rabino fica de costas para a congregação durante o serviço ao Eterno, pois ele
também tem que prestar o seu serviço ao Eterno. De modo semelhante, temos uma
missão semelhante a do rabino quanto ao próximo, Yeshua mesmo nos ensinou isso.
O rabino Chayim de Brisk era um homem que vivia endividado por ajudar os
outros. Apesar disso, no inverno ele deixava as portas de sua madeireira aberta
para que os pobres pudessem lá entrar e pegar lenha sem ter que passar pela
humilhação de ter que pedir. Quando madeireiros não-judeus o questionavam sobre
isso, por conta dos supostos prejuízos que isso causavam a eles, ele respondia
que “estava economizando dinheiro para a saúde pública”. Caso não fizesse assim,
iria acabar pegando uma pneumonia, visto que não teria coragem de acender sua
própria lareira sabendo que outras pessoas não tinham como se manter aquecidas.
Certa vez, o
Rebe de Kamiker decidiu passar um dia inteiro recitando Salmos. O maguid de Tsidnov
mandou que um mensageiro lhe chamasse. Ele disse ao mensageiro que iria mais
tarde, pois ainda queria recitar mais Salmos. O mensageiro foi ao maguid e
voltou ao Rebe dizendo que o maguid precisava dele com urgência. Quando o Rebe
encontrou o maguid este lhe perguntou o motivo de tamanha demora, pois o maguid
desejava que o Rebe saísse para coletar dinheiro para um homem pobre. Quando
soube que o Rebe demorou por estar recitando Salmos lhe disse: “Salmos podem
ser entoados por anjos, mas apenas seres humanos podem ajudar os pobres. A
caridade é mais importante que do que recitar Salmos, pois os anjos não podem
fazer caridade”.
Todas as
sextas-feiras antes do sol nascer, o Rebe de Nemirov desaparecia. Não era
possível encontrá-lo nas sinagogas ou em casas de oração. Sua casa ficava com
as portas abertas, mas ele não era encontrado ali. Um homem de outra cidade ao
saber disso perguntou aos discípulos do Rebe para onde ele ia. Eles responderam
que certamente ele ia aos céus pleitear pela paz, sustento e saúde para a
cidade. O forasteiro ficou incrédulo quanto a isso. Decidiu então desvendar o
mistério: se escondeu na quinta-feira a noite e seguiu o Rebe sem que ele percebesse.
O Rebe saiu de casa vestindo roupas comuns e carregava um machado; seguiu até a
floresta, derrubou uma árvore e a dividiu em pedaços de lenha. Pegou a lenha e
voltou para uma um parte afastada da cidade, numa ruazinha distante do centro.
Bateu na porta de um casebre e uma senhora idosa, pobre e adoentada abriu. Ela
lhe perguntou quem ele era e ele disse que estava vendendo lenha muito barata,
quase de graça. A senhora disse que não tinha dinheiro. Ele disse que daria
crédito a ela; ela respondeu que não teria como pagar posteriormente. Ele
disse: “a senhora não confia em D’us? Ele fará que eu seja pago”. A senhora
disse que não teria condições também de acender o fogo e ele o acendeu.
Enquanto o acendia, ele recitava em voz quase inaudível as Bênçãos Matinais. Depois
disso, ele voltou para a casa dele. O homem que o seguia se tornou então um
discípulo dele. E quando escutava alguém dizer que nas sextas o Rebe ia aos
céus, ele dizia “e talvez até além”.
Quando do episodio
de Mordechai e Ester, Mordechai lhe disse que se ela se calasse perante aquela
situação, o Eterno levantaria outro homem para trazer livramento aos judeus,
mas que talvez o motivo dela ter chegado ao reinado tenha sido exatamente esse
(Ester 4:14). Se não fizermos o que devemos fazer, talvez outros o façam, mas
nunca teremos cumprido a que o Eterno nos deu a fazer aqui.
Mas então, como
fazer tsedaká? Maimônides ensinava que existem oito formas diferentes de fazer,
com diferentes graus de elevação. Falarei da mais elevada para a menos elevada:
1)
Tirando um necessitado da situação de pobreza:
dando-lhe um presente ou empréstimo, acolhendo-o como sócio, ajudando-o a
conseguir um emprego. Retirando dele a situação de humilhação por necessitar de
outros.
2)
Doar secretamente: quem doa não sabe para quem
vai, quem recebe não sabe de onde veio.
3)
Doar anonimamente: o doador sabe para quem vai,
mas quem recebe não sabe de quem veio;
4)
Beneficiado sabe de onde veio: o doador não sabe
para quem vai. Muitos sábios amarravam moedas nos seus xales e as jogavam para
trás, de forma que os pobres podiam pegá-las sem ter que passar pela humilhação
de pedir.
5)
Ajudar um necessitado antes que ele peça;
6)
Ajudar um necessitado depois que ele pede;
7)
Dar menos do que o pobre necessita, mas de forma
amável;
8)
O mais baixo grau é o daquele que doa de má
vontade.
O povo judeu é
um povo interessante. O midrash pergunta “quem é que pode entender esse povo? Quando
lhe pedem uma contribuição para fazer um bezerro de ouro, eles dão. Quando lhes
pedem uma contribuição para a construção de um santuário, eles dão”. Tsedakah
se aloja muito perto da essência do que é ser um judeu. Os rabinos afirmam que
se “uma pessoa é cruel e sem compaixão, há razão suficiente para desconfiar de
sua ancestralidade”.
Vale ressaltar
que ajudar um pobre não significa adotar a pobreza para si mesmo. Nenhum
carente foi ajudado por saber que um santo tomou o seu partido. Foi ajudado
porque teve a chance de não ser pobre. Existe também um princípio que mesmo uma
pessoa que recebe tsedakah deve dar tsedakah. Observa-se isso claramente em uma
das partes do filme “Ushpizin”, quando Moshe Belanga, depois de receber uma
tsedakah que muito precisava, separa uma parte e dá de tsedakah para o Ben Baruch.
Mas quem é esse
nosso próximo? O rabino Meir Melamed comenta que Jacó chama a uns pastores
desconhecidos, sem distinção de nacionalidade de “irmãos”. Os sábios no período
da Mishná ensinaram a prática do “Darkê Shalom” (Caminhos de Paz). Eles diziam
que “em benefício da paz, deve ser permitido aos gentios pobres apanhar as
espigas deixadas no campo depois da ceifa, recolher os feixes esquecidos e
colher dos cantos do campo; (...) devemos sustentar os gentios pobres como
sustentamos os do nosso povo, devemos visitar os gentios doentes como visitamos
os nossos e devemos sepultar os deles como sepultamos os nossos”. Vale lembrar
que o período da Mishná os judeus estavam na Diáspora. Eram minorias que tinham
conhecido a assimilação ou a revolta armada, e nenhum desses caminhos havia
dado bons resultados. Assim, propõem um novo caminho, os Caminhos de Paz. Esse
caminho não significa ter paz, mas criar ações que possam levar a uma boa
convivência. Dificilmente teremos paz no meio de idólatras. Mas devemos fazer o
bem, compreendendo que cada ser humano possui uma fagulha divina dentro de si.
O rabi Eleazar
costumava dar uma moeda a um pobre antes de recitar suas preces; ensinava que
está escrito “através da caridade, eu verei Tua face” (Talmud da Babilônia,
Baba Batra 10a). Lembro-me de grupos que faziam evangelismo nas madrugadas de
determina cidade. Durante as madrugadas, aquilo que é considerado como escória
da sociedade está nas ruas. Prostitutas, travestis, dependentes químicos,
mendigos, etc. Cansei de ver cenas de pessoas que vinham pedir dinheiro para
voltar para casa ou para comprar comida. A resposta padrão era “eu não tenho
dinheiro, mas veja, pegue um folhetinho do JC”. Aparentemente o sofrimento
alheio não tinha nenhum problema (principalmente porque quem podia ajudar não
estava sofrendo). Parecia ainda que este mundo físico aqui não importa para
nada. A pessoa que evangelizava a outra estava fazendo uma “grande bondade”:
estava livrando a alma do outro do inferno (como se humanos pudessem determinar
quem está salvo e quem está condenado). Ou seja, se a pessoa recusava a “salvação”
contida naquele folheto do JC era culpa dela ainda sofrer. Ela estava
rejeitando um futuro “bom”. E o pior, depois que acabava o evangelismo e de
falar que não tinham dinheiro, o grupo seguia para uma lanchonete pra lanchar.
De graça é que o lanche não era. E eu de tudo isso porque durante algum tempo
participei desse grupo. Foi bom, mas no sentido de perceber como a mensagem
pura e bela da Torá está deturpada. Foi bom no sentido de me fazer olhar a Torá
como algo precioso e profundo. Aprendi a lição do que não fazer.
Se alguém lhe
pede comida, dê. Se alguém lhe pede água, dê. Quem somos nós para julgar o
interior do outro? Que o Eterno nos abençoe e nos ensine a amar e cuidar desse
próximo, não como queremos, mas como Ele quer que façamos.
Edgard MacFraggin'
Referências
“Para curar um
mundo fraturado”, Rabino Jonathan Sacks, Editora Sêfer.
“A Ética do
Sinai”, Irvin Bunim, Editora Sêfer.
“Torá: a Lei de
Moisés – com tradução e comentários pelo Rabino Meir Matzliah Melamed”, 3ª edição,
Congregação Religiosa Israelita Beth-el.
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